MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944

A ALEGORIA NA PÓS-MODERNIDADE: RECONHECIMENTO DO FRAGMENTÁRIO OU NOSTALGIA AO SÍMBOLO?

Günter Karl Pressler

Resumo

Com Flaubert e Baudelaire, mudou-se a bases semiótica da literatura moderna. A alegoria representa a “incorporação estética da consciência alienada”. A Pós-modernidade causa, segundo Merquior, uma mudança qualitativa do conceito de alegoria: a metamorfose ocorre dentro da configuração alegórica, uma mudança que desloca o eixo do Kafka/Surrealismo para Borges/Beckett. Merquior designa essa nova visão como “hiperreal e metonímica”, ao contrário de “surreal e metafórica”. Davi Arrigucci Jr. Demonstar a “inquietude da vanguarda” e a crise da literatura realista que não se podia configurar simbolicamente a experiência humana. Uma crise, em que se caracteriza a perda da visão de um todo completo, a submissão sob a fragmentação e o poder do mundo da mercadoria no capitalismo tardio. A oposição símbolo – alegoria designa o centro da rotação da modernidade, não mais da pos-modernidade. 


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v1i7.2911