Cabeçalho da página

Contribuições da teoria antropológica do didático na formação de professores de matemática

Cintia Melo dos Santos, José Luiz Magalhães de Freitas

Resumo

No presente artigo, composto de duas partes, trazemos algumas discussões e resultados de pesquisas sobre como a Teoria Antropológica do Didático (TAD) tem contribuído para estudos desenvolvidos no âmbito da formação de professores. Na primeira parte trazemos uma discussão teórica da TAD e alguns resultados de uma pesquisa de mestrado que investigou aspectos didáticos e matemáticos valorizados por uma professora indígena de matemática ao ensinar geometria plana e espacial a uma turma do 3º ano do ensino médio, em uma escola indígena da rede estadual do município de Dourados, em Mato Grosso do Sul. Na segunda parte realizamos uma discussão em torno do Percurso de Estudos e Pesquisas (PEP) como proposta metodológica para a formação continuada de professores de matemática, discussão está constituída de esboços iniciais de uma pesquisa doutoral em andamento.


Palavras-chave

percurso de estudos e pesquisas; formação de professores; ensino de geometria


Texto completo:

PDF

Referências


ALTET, M. PAQUAY, L. PERRENOUD, P. As competências do professor profissional: entre conhecimentos, esquemas de ação e adaptação, saber analisar. Formando professores profissionais: Quais estratégias? Quais competências? 2ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed Editora, 2001. p. 23-35.

ANDRADE, R. C. D. A Noção de Tarefa Fundamental Como Dispositivo Didático Para Um Percurso De Formação De Professores: o caso da Geometria Analítica. Universidade Federal do Pará, Instituto de Educação Matemática e Científica, Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas. Tese. Belém, 2012.

ALMOULOUD, S. MANRIQUE, A. L. SILVA, M. J. F. CAMPOS, T.M.M. A geometria no ensino fundamental: reflexões sobre uma experiência de formação envolvendo professores e alunos, 2004, p. 94-108. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n27/n27a06.pdf. Acesso em janeiro de 2017.

BOSH, M. GASCÓN, J. Fundamentación antropológica de las organizaciones didáticas: de los ―talleres de prácticas matemáticas‖ a los ―recorridos de estudio e investigación. En A. Bronner, M. Larguier, M. Artaud, M. Bosch, Y. Chevallard, G. Cirade & C. Ladage (Eds.) Diffuser les mathématiques (et les autres savoirs) comme outils de connaissance et d’action (pp. 49-85), Montpellier, Francia: IUFM de l’Académie de Montpellier. 2010. Disponível em site http://www.atd-tad.org/documentos/bosch-m-gascon-j-2010-fundamentacionantropologica-de-las-organizaciones-didacticas-de-los-talleres-de-practicas-matematicasa-los-recorridos-de-estudio-e-investig/. Acesso em janeiro de 2017.

BOSH, M. CHEVALLARD, Y. La sensibilité de l’activité mathématique aux ostensifs. Objet d’étude et problematique. Recherches en Didactique des Mathématiques. Grenoble: La Pensée Sauvage-Éditions, v.19, n°1, p. 77 – 124, 1999. Disponível em site

http://yves.chevallard.free.fr/spip/spip/article.php3?id_article=35. Acesso em janeiro de 2017, com paginação de 1- 37.

CHEVALLARD, Y. Analyse des pratiques enseignantes et didactique des mathématiques: l’approche anthropologique. Juillet 1998. Cours donné à l’université d’étéAnalyse des pratiques enseignantes et didactique des mathématiques, La Rochelle, 4-11 juillet 1998; paru dans les actes de cette université d‟été, IREM de Clermont-Ferrand, p. 91-120. Disponível em http://yves.chevallard.free.fr/spip/spip/article.php3?id_article=27. Acesso em janeiro de 2017, com paginação de 1-29.

CHEVALLARD, Y.Organizer L’étude. 3. Ecologie & regulation. Actes de la 11 École d’Été de Didactique des Mathématiques. France: La Pensée Sauvage. 2002. Disponível em: http://yves.chevallard.free.fr/spip/spip/article.php3?id_article=53. Acesso em janeiro de 2017, com paginação de 1-22.

CHEVALLARD, Y. La notion d’ingénierie didactique, un concept à refonder; Clermont-Ferrand, 16-23 août 2009. Disponível em http://yves.chevallard.free.fr. Acesso em janeiro de 2017.

CHEVALLARD, Y. Teaching Mathematics in Tomorrow’s Society: A Case for an Oncoming Counter Paradigm. Texto publicado nos anais do ICMI 12 p. 173-187, 2012.

CHEVALLARD, Y; BOSCH, Marianna; GASCON, Josep. Estudar Matemáticas: O elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001.

GASCON, Josep. La necesidad de utilizar modelos en didáctica de las matemáticas. Educ. Mat. Pesqui., São Paulo, v.5, n.2, pp. 11-37, 2003.

LUCAS, C. O. Una posible del cálculo diferencial elemental em el ámbito de la modelización funcional. Departamento de Matemática Aplicada I. Programa de doctorado Técnicas Matemáticas Avanzadas y sus Aplicaciones. Vigo, 2015.

LEIVAS, J. C. P. Educação Geométrica: Reflexões sobre ensino e aprendizagem em geometria. EMR-RS - ANO 13 - 2012 - número 13 - v.1 - pp. 9 a 16.

LINDQUIST, M. M.; SHULTE, A. (Org.). Aprendendo e ensinando geometria. São Paulo: Editora Atual, 1994.

LORENZATO, S. Por que não ensinar geometria? A Educação Matemática em Revista - ano III - n o 4 - Publicação da Sociedade Brasileira de Educação Matemática, 1995.

MIZUKAMI, M. G. N. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos - EduUFSCAR, 2002.

NUNES, C. B. O Processo Ensino-Aprendizagem-Avaliação de Geometria através da Resolução de Problemas: perspectivas didático-matemáticas na formação inicial de professores de matemática. Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus Rio Claro, 2010.

PAIS, L. C. Ensinar e aprender Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da Geometria no Brasil: causas e consequências. Revista Zetetiké, ano I-n°1/1993.

PERRENOUD. P. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre, Artmed editora, 2002.

RUIZ, A.O. La Formación Matemático-Didáctica Del Profesorado De Secundaria. De Las Matemáticas Por Enseñar A Las Matemáticas Para La Enseñanza. Universidad Autonoma de Madrid. Facultad de Formación de Profesorado Y Educación Departamento de Didácticas Específicas. Madrid, 2015.




DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazrecm.v13i27.4281

Direitos autorais 2017 Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.

Creative Commons License