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ASPECTOS RESISTENTES E PERFORMÁTICOS NAS TRAGÉDIAS MEDEIA, ELECTRA E AS TROIANAS DE EURÍPEDES

Rosane Pinto, Augusto Sarmento-Pantoja

Abstract

Este artigo propõe um estudo das tragédias Medeia, Electra e as Troianas, de Eurípides, nas quais discutiremos como se dá a performance e a resistência. Deter-nos-emos em analisar as personagens femininas, os elementos do trágico e de que maneira a narrativa é importante para a compreensão das categorias violência, memória e esquecimento. Para compreendermos as teorias relacionadas à performance, resistência e trauma utilizaremos os textos de autores como Jorge Glusberg (1980) que assegura à performance um relacionamento com o delírio, manifestado através do desejo inconsciente do performer, pois “o discurso resultante é próximo do delírio e, também, da verdade que é sempre delirante” (GLUSBERG, 1980, p.124). Assim como Sarmento-Pantoja o qual afirma que a performance também pode ser considerada como um desempenho construído pelas personagens, “para nós este desempenho pode ser fundamental para compreendermos o que chamamos de performance do sofrimento” (SARMENTO-PANTOJA, 2002 p.23). Alfredo Bosi observa que resistir é “opor a força própria à força alheia” (BOSI, 2002, p. 118) no qual compreendemos como oposição de forças que conflitam entre si.

 

Palavras Chave: Tragédia. Resistência. Performance. Personagens Femininas.




DOI: http://dx.doi.org/10.18542/rmi.v9i13.2696

Copyright (c) 2016 Revista Margens



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Federal University of Pará - Abaetetuba Campus - EditorAbaete

Post-Graduate Program in Cities, Territories, and Identities (PPGCITI)

ISSN: 1806-0560 e-ISSN: 1982-5374

DOI: https://dx.doi.org/10.18542

         

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