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"MORREU MUITA GENTE POBRE. FOI UMA TRAGÉDIA!" MEMÓRIAS DA CÓLERA NO PARÁ

Jane Felipe Beltrão

Abstract

durante a recente epidemida de cólera (1991/92), o número de vítimas foi elevado e, embora os enfermos se recuperassem rapidamente, muitas vezes relutavam em deixar o hospital. Lançando um olhar ao passado, descobrir que a representação da doença, que pareciam presas a antigas estruturas, produzia uma preocupação aparentemente descabida nos dias de hoje, quando o tratamento é rápido e eficaz. Logo começaram a emegir as histórias de outrora, nas quais o narrador, não protagonista do evento, apresentava imagens terríveis da primeira epidemia de cólera, ocorrida há 144 anos. Ouvi, colecionei, cotejei e analisei as memórias que saltavam do baú de recordações dos coléricos,  de seus parentes e de outros protagonistas da recente epidemia. Revisando o baú, encontrei as chaves que me permiiram passar da memória à história da cólera que, ainda hoje, atemoriza os paraenses. No trabalho, apresento os fios da trama que permitiu conhecer, a partir dos protagonista da epidemia de 1991/92, um flagelo do século XIX.




DOI: http://dx.doi.org/10.18542/rmi.v1i1.2839

Copyright (c) 2016 Revista Margens



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Federal University of Pará - Abaetetuba Campus - EditorAbaete

Post-Graduate Program in Cities, Territories, and Identities (PPGCITI)

ISSN: 1806-0560 e-ISSN: 1982-5374

DOI: https://dx.doi.org/10.18542

         

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