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DESIGUALDADES SOCIAIS E POBREZA: CATEGORIAS PARA ANALISAR OS IMPACTOS DE MEGAPROJETOS NA AMAZÔNIA

Jaqueline do Nascimento Cruz, Milena Moia Pimentel, Marcel Theodoor Hazeu

Resumo

Objetiva-se, neste artigo, compreender como a definição dos conceitos desigualdades sociais e pobreza surgem nos discursos dos organismos internacionais e na produção acadêmica brasileira, para melhor contextualizar as análises do agravamento de conflitos socioterritoriais na Amazônia. Utilizou-se como metodologia a análise de discursos de documentos de vários organismos internacionais (ONU, ACNUDH, FAO, e CEPAL) e uma Revisão Sistemática da Literatura – RSL de 2014 a 2018 de 30 teses e dissertações selecionadas, segundo protocolo de pesquisa. Os documentos dos organismos internacionais revelam e apontam compreensões de pobreza dentro dos esquemas de pensamento capitalista e do estado moderno, onde o seu enfrentamento não supera os modelos donde os próprios problemas surgem e pouco dialogam com a realidade amazônica. A produção acadêmica brasileira que usa o termo desigualdades sociais como base de análise, o apresenta como um fenômeno advindo de diversos fatores, possuidor de múltiplas dimensões, e o relacionam ao modo de produção capitalista e a formação colonial do Estado brasileiro. Estes dois cenários históricos permeiam as discussões sobre os determinantes do conceito desigualdades sociais e suas expressões, mas precisam de ampliação e aprofundamento para poder dar conta das particularidades da Amazônia.


Palavras-chave

Desigualdade Social; pobreza; ONU, pesquisa acadêmica; Amazônia


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/conexoes.v11i1.17326

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