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Reflexões sobre a (não) relação entre o Museus do Estado do Pará os/as trabalhadores/as do seu entorno: Interditos simbólicos em equipamentos culturais públicos no Centro Histórico de Belém.

Hugo Menezes Neto

Resumo

Este artigo, fundamentado na interface entre Museologia e Antropologia, apresenta reflexões acerca da (não)relação entre o Museu do Estado do Pará, na cidade de Belém, e os/as trabalhadores/as que atuam no seu entorno. O objetivo é destacar algumas questões construídas a partir das experiências e percepções desses sujeitos que embora trabalhem diariamente junto ao prédio do Museu nunca entraram em suas dependências e desconhecem os conteúdos e ações da Instituição. Como desdobramento, pontuaremos como tal (não)relação ilumina uma crítica ao projeto de cidade em curso, pautada na formulação de interditos simbólicos em equipamentos cultuais públicos, e inscrita no discurso patrimonial para a invenção dos centros históricos e nos processos de musealização da cidade.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v13i2.10054



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