Acre, um olhar para as narrativas das ausências
Resumo
A obra Acre, formas de olhar e de narrar: natureza e história nas ausências, de FRancisco Bento da Silva, é dividida em Prólogo, intitulado “o Acre como caricatura”, quatro capítulos e o Epílogo. No capítulo I “O Acre como deserto conquistado: amansar e civilizar como missão”, o autor discute as representações narrativas do Acre Federal como um “espaço vazio”, sendo visto como um incômodo para a nacionalidade brasileira a partir de 1904. No capítulo II, intitulado “Bichos, florestas e doenças: o outro mundo selvagem”, Silva (2020) discute os “incômodos”, partindo de diversas fontes de pesquisas, dialogando sobre aspectos humanos e naturais do Acre, com os projetos civilizadores e colonizadores. O capítulo III, denominado “Indígenas e caboclos no caminho da conquista e da colonização”, o autor centraliza as discussões nas narrativas da “natureza selvagem”, enfocando as populações indígenas e mestiças, refletindo sobre a incapacidade dos povos indígenas de se adequarem à lógica capitalista, apontando um apagamento desses povos nas narrativas analisadas Por fim, no capítulo IV, intitulado “As disputas pelo Acre: narrativas do risível e do heróico”, Silva (2020) enfatiza a reverberação na imprensa e em outros meios discursivos da época, as disputas entre Brasil e Bolívia pelo território do Acre.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v15i1.10973
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