Antropologia da vida diante da catástrofe
Resumo
A proposta deste dossiê orientou-se por uma questão pragmática: como criar uma antropologia da vida no momento em que somos perturbadas/os pela catástrofe? Como habitar um mundo em ruínas, territórios existenciais devastados pelas mortes em série da pandemia da Covid-19 e por catástrofes ecológicas e climáticas? Nosso objetivo foi testar ferramentas e conhecer outros arranjos ecológicos para tornar habitáveis nossos mundos pessoais e coletivos devastados ou em vias de sê-lo e despertar reflexões para lidar com a catástrofe. Ocupar-se com a vida interconectada com a morte nos mostra a necessidade de não apenas aprendermos a viverbem, mas considerarmos morrer da melhor forma possível. O desafio consiste em buscar escutar, descrever e derivar consequências do chamado dos povos tradicionais sobre a persistente catástrofe colonial e capitalista que se acopla à pandemia e à catástrofe ecológica global.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v14i2.13081
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