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ARQUEOLOGIA DE CONTRATO, COLONIALISMO INTERNO E POVOS INDÍGENAS NO BRASIL

Jorge Eremites de Oliveira

Resumo

No presente artigo, o autor analisa as relações entre Arqueologia de Contrato, colonialismo interno e povos indígenas no Brasil desde a década de 1990 até o tempo presente. A discussão está baseada em estudos desenvolvidos na região Centro-Oeste, especialmente no estado de Mato Grosso do Sul. Nesta parte do país ocorrem várias formas de violação dos direitos de povos originários, como a usurpação de territórios tradicionais. Em um contexto assim, a Arqueologia de Contrato tem sido utilizada para o licenciamento socioambiental de empreendimentos que afetam o território e a dinâmica da vida de muitas comunidades indígenas. Além disso, tem sido recorrida no Judiciário para a produção de estudos inconsistentes, do tipo junk science, em defesa dos interesses de setores que são contrários à regularização de territórios indígenas nesta parte da América do Sul.

Palavras-chave: Arqueologia do colonialismo; arqueologia de contrato
no Brasil; direitos indígenas; colonialismo interno; povos indígenas no
Brasil.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v7i2.3451



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