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LA REPRODUCCIÓN DEL CONOCIMIENTO TRADICIONAL INDÍGENA MBY À EN UN ESPACIO SOCIAL RURAL EN TRANSFORMACIÓN

Ana Padawer

Resumo

Las tareas que los niños mbyà realizan en el monte y en el campo para la reproducción familiar doméstica, son escasamente reconocidas como experiencias formativas tanto desde el sentido común como desde la producción académica. Más frecuentemente se las define como trabajo infantil y, en función de los derechos del niño sancionados internacionalmente, son perseguidas por lo que eventualmente impiden –la escolarización-, habiendo escasas sistematizaciones sobre los conocimientos y habilidades que pueden producir. La participación de los niños en la producción familiar doméstica puede ser entendida como una experiencia formativa si se la analiza como parte de procesos de socialización, donde se produce conocimiento a partir de la acción y reflexión sobre los procedimientos realizados. Por lo tanto, se debe distinguir conceptual y empíricamente de aquellas situaciones en que los niños intervienen como mano de obra en tareas rutinarias en las cuales no se producen conocimientos sobre el mundo social y natural -aunque todos los sujetos tienen esa capacidad y, por ende, esto eventualmente puede producirse aún sin un dispositivo
formal o informal de enseñanza. En este trabajo se presenta la ocupación y uso del territorio de una zona donde se localizan varios núcleos mbyà-guaraní (San Ignacio, provincia de Misiones, Argentina), se analiza el carácter formativo de las experiencias involucradas en la participación de los niños en actividades productivas, y se concluye considerando las implicancias de estos procesos en la reproducción del conocimiento tradicional indígena en espacios rurales en transformación.

Palabras clave: Mbyà-Guarani, conocimientos tradicionales, socialización, experiencia formativa, trabajo infantil.

Resumo

As tarefas desempenhadas por crianças mbyà na floresta e no campo ara a reprodução da unidade familiar doméstica raramente são reconhecidas como experiências de aprendizagem tanto do ponto de vista do senso comum como da produção acadêmica. Mais freqüentemente, são definidas como trabalho infantil, e, de acordo com o direito internacional referente às crianças, são perseguidas pelo que, eventualmente, possam impedir - a escolarização  com pouca sistematização sobre os conhecimentos e habilidades que podem produzir. A participação das crianças na produção doméstica pode ser entendida como uma experiência formativa, se for analisada como parte de processos de socialização,
onde o conhecimento é produzido a partir da ação e reflexão sobre os procedimentos realizados. Portanto, deve ser distinguida conceitualmente e empiricamente de situações onde as crianças como trabalhadoras estão envolvidas nas tarefas de rotina em que não há conhecimento sobre o mundo social e natural -, no entanto todas as pessoas têm essa capacidade e, portanto, isto eventualmente pode ocorrer mesmo sem um dispositivo formal ou informal de ensino. Neste trabalho, se apresenta a ocupação e uso da terra em uma área que abriga vários núcleos mbyà-guaraní (San Ignacio, província de Misiones, Argentina), se examina a natureza ormativa das experiências envolvidas na participação da criança em atividades produtivas, e se conclui considerando as implicações destes processos na reprodução de conhecimentos tradicionais indígenas nas zonas rurais em transição.

Palavras-chave: Mbyà-Guarani, conhecimento tradicional, socialização, experiência em treinamento, trabalho infantil.

Abstract

The tasks mbyà children perform in the woods and in the fields for the reproduction of the domestic unit are scarcely recognized as learning experiences from both common sense and academy. More often, people define them as child labor; according to internationally anctioned children rights some situations are persecuted or eventually preventing schooling, without regard for the knowledge and skills they can produce. The participation of children in domestic household production can be understood as a learning experience when analyzed as part of the socialization
process, where knowledge is produced from the action and reflection on the performed procedures. Therefore, it should be distinguished conceptually and empirically from situations where children labor is involved in routine tasks in which there is no production of knowledge on the social and natural world – although
everyone has the ability, and this eventually can occur even without a formal or informal teaching device. In this article, I discuss the occupation and land use in an area that is home to several mbyà-guaraní groups (San Ignacio, provincia de Misiones, Argentina); I also examine the formative nature of the experiences involved in child participation in production activities, considering he implications of these processes in the reproduction of traditional indigenous knowledge in rural areas undergoing transformation.

Keywords: Mbyà-Guarani, traditional knowledge, socialization, training experience, child labor.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v2i2.398



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