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Quem previne e quem cura? As traduções negociadas entre profissionais de saúde não indígenas e indígenas no Médio Xingu

Karine Assumpção

Resumo

Neste artigo, convido-os a refletir sobre as relações em saúde com base em duas situações ocorridas no médio Xingu, no centro-oeste do Brasil, entre os anos de 2012 e 2013, período em que realizei minha pesquisa de campo junto ao Projeto Xingu, um programa de extensão do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina (Universidade Federal de São Paulo), que atua na região desde 1965. O intuito é pensar, de forma multidimensional, as relações que dariam vida à chamada “atenção diferenciada”, preconizada pela Segunda Conferência Nacional de Saúde Indígena, de 1993, e reafirmada na Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, de 2002, e pela Secretaria Especial de Saúde Indígena, criada em 2010. O intuito deste texto é contribuir para o debate sobre as possibilidades e limites deste princípio visto em situação e a partir do surgimento das chamadas traduções negociadas de cura.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v9i2.5670



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