Dos serviços oferecidos pelo estado brasileiro na aldeia kawêrêtxikô (Mato Grosso)
Resumo
O artigo que se segue trata do povo indígena Tapayúna da aldeia Kawerêtxikô e a relação deles com a educação escolar e a saúde alopática entre os anos de 2012 a 2015. Eles habitam uma área contígua ao Parque Indígena do Xingu (PIX), a Terra Indígena Kapoto Jarinã, tradicional região dos Kayapó. O objetivo primeiro da pesquisa foi o de etnografar as teorias nativas sobre esses dois serviços permanentemente instalados na aldeia Kawerêtxikô, comparando as relações dos Tapayúna com essas duas áreas. As minhas considerações se baseiam em um período de pesquisa e convivência cotidiana entre os Kaykwkhratxi (auto-denominação dos Tapayúna, pertencentes ao tronco lingüístico e à família Jê) de 13 meses não-consecutivos, além da companhia e observação das viagens que eles faziam às cidades do entorno da Terra Indígena Capoto Jarinã, tradicional território dos Kayapó (Mebengôkrê) e onde foi construída a aldeia Kawerêtxikô. Dei especial atenção à maneira como os Tapayúna eram interpelados e, ao mesmo tempo, também interpelavam os funcionários do posto-de-saúde e da Escola Goronã.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v9i2.5673
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