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Caminhos do rio Xingu: povos, paisagens e belezas naturais no médio Xingu

Dilma Costa Ferreira

Resumo

O Rio Xingu, nasce no estado do Mato Grosso, na região da Parque Indígena do Xingu, a partir da confluência de outros rios. Esse rio é fonte de vida para diversos povos, sobretudo indígenas e ribeirinhos, e suas margens são habitadas por vários povos. No Alto Xingu, além das diversas etnias que vivem no Parque Indígena, o Rio atravessa a Terra Indígena Capoto/Jarina, onde habitam os Kayapó Setentrional, também considerados Mebengôkre, isto é, “gente do buraco da água”. Já no Médio Xingu, região de realização deste ensaio fotográfico, em particular no município de São Felix do Xingu-PA, suas águas atravessam grande parte da Terra Indígena Kayapó, onde também residem a maior parte dos Mebengôkre/ Kayapó Setentrionais. É nesse município que o Rio Xingu recebe um grande contributo do Rio Fresco, proporcionando uma paisagem graciosa, na qual se aprecia um pôr do sol exuberante diante do abraço dos rios. O Baixo Xingu também é palco de uma natureza riquíssima, abriga ribeirinhos e povos indígenas, como os Araweté e outras etnias. Recebe vários outros afluentes, com destaque para o Rio Iriri, antes de chegar ao final de seu curso fluvial. Entretanto, este ensaio visa evidenciar paisagens, experiências e vivências dos povos tradicionais que habitam o Médio Xingu, demonstrando a riqueza do Rio que alimenta, encanta, serve como fonte de renda através de sua flora e fauna aquática, e no caso dos indígenas também funciona como fonte de conhecimentos tradicionais e  como palco de práticas xamânicas.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v11i2.5926



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