A construção das feminilidades nos discursos das agentes penitenciárias do Instituto Penal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil
Resumo
O objetivo deste artigo é analisar as percepções das agentes penitenciárias do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG) sobre a relação entre as ideias de feminilidade e o trabalho decorrente de suas profissões, presente em seus imaginários e suas narrativas. Busca-se aqui uma proximidade entre esses conceitos, pensando na construção da feminilidade por meio do espaço de uma “instituição total” e de um ambiente marcado pela masculinidade dos detentos. A proposta é entender o gênero feminino como um processo em construção de uma identidade tanto de si quanto percebida pelos outros. Aqui, a identidade social é entendida como algo que se forma a partir de determinada profissão e das condições demarcadas por ela. Destacamos o IPCG como foco pelo caráter excludente das diversas relações sociais dos sujeitos e pelo papel de ambiente reconhecidamente masculinizado. Recorremos aos conceitos de feminilidade performativa, de Judith Butler, de instituição total, de Erving Goffman, e de identidade profissional, de Pedro Bodê.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v11i1.6719
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