Paisagens sensíveis, poéticas do imaginário e memórias compartilhadas pelos antigos moradores da ilha de Cotijuba, Belém, Pará
Resumo
Neste trabalho, apresentamos reflexões acerca de um estudo sobre o universo fantástico que envolve as paisagens, imaginários e memórias dos antigos moradores da ilha de Cotijuba, Pará. Apresentamos dados de duas viagens a campo, onde optamos por destacar três narradores em específico: Dona Zilda, da comunidade do Farol, Seu Dimas, da comunidade da Pedra Branca, e Seu Jorge, da comunidade do Vai-Quem Quer, todas localizadas de norte a sul da ínsula. Aqui, expomos alguns apontamentos suscitados pelo encontro com os narradores e a narradora, de forma a pensarmos as suas experiências a partir do diálogo com uma bibliografia específica. A vivência com tais narradores auxiliou-nos a adentrar no universo de seus cotidianos e, mais diretamente, em suas casas e quintais, desde onde os saberes e memórias sobre a ínsula emergiram, entrelaçando imaginários e ambientes mediante narrativas fantásticas, poéticas orais e paisagens sensíveis, envolvendo, principalmente, o lugar das histórias contadas e recontadas sobre seres fantásticos e almas penadas, que pretendemos abordar ao longo da discussão presente neste artigo.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v12i2.7198
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