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Matronas Afro-pacíficas. Tterritorialidade, gênero e resistência às violências no Pacífico sul colombiano

Paula Balduino de Melo

Resumo

Neste artigo, proponho abordar a territorialidade afro-pacífica a partir da ideia do território-água – uma territorialidade fluida. São as Matronas que dão sentido a tal concepção e vivência territorial. Essas mulheres constroem entre elas redes de irmandade política e afetiva, conectando o ambiente doméstico com o domínio político. A partir de suas posições de parteiras, curandeiras, rezadeiras, cantadoras e/ou conselheiras, tornam-se lideranças em organizações afro/negras, em organizações de mulheres e de mulheres negras. As Matronas são peça-chave na resistência do povo afro-pacífico em um cenário de violência sociopolítica. Elas resistem à ação bélica organizada insistindo em manter os circuitos de reciprocidade que sustentam a solidariedade intraétnica.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v13i2.9564



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