REVISTA APOENA - Periódico dos Discentes de Filosofia da UFPA

UM LEGADO POLÍTICO DA MODERNIDADE CIENTÍFICA: DO ANIMAL RACIONAL ARISTOTÉLICO AO HOMEM-MÁQUINA HOBBESIANO

Luiz Carlos Santos da Silva

Resumo

O presente artigo tem por finalidade apresentar como a filosofia natural e política de Thomas Hobbes entende o homem e o cidadão no registro do mecanicismo moderno. Partindo de considerações gerais sobre o pensamento científico na modernidade, o trabalho busca mostrar também como Hobbes criticou a tradição aristotélica da filosofia medieval defendendo um caráter convencional das ciências e da política. No registro de uma modernidade heliocêntrica que racionaliza os mitos e as fábulas da antiguidade clássica para fundamentar o pensamento científico da época, o artigo busca apresentar como os fundamentos da crítica hobbesiana à natureza política do homem passa tanto por uma ressignificação das obras de Aristóteles quanto por uma moderna racionalização dos mitos inaugurada por Francis Bacon. Nesse registro, o trabalho visa fomentar o debate sobre como o legado mecanicista da filosofia moderna parece ser ainda um dos grandes desafios a serem superados pelo pensamento filosófico contemporâneo.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/apoena.v2i4.11531

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