Reflexões sobre disciplinas, disciplinaridades e a construção de um objeto de estudo.
Resumo
O século XX experimentou um enorme crescimento das ciências naturais. O número de cientistas e engenheiros no mundo, segundo dados da UNESCO citados por Eric Hobsbawm [HOBSBAWM, 1994], cresceu enormemente neste período. Em 1970 as estimativas eram de algo em torno de 5 milhões de cientistas e engenheiros trabalhando no mundo. Deste número, pouco mais de 2 milhões estavam nos EUA e Europa. Em 1980 o número total de cientistas representava cerca de 2% da população mundial, nos EUA este número ficava em torno de 5%. Deste percentual o peso maior era daqueles ligados às ciências naturais. As chamadas hard sciences tornaram-se as fontes principais das inovações tecnológicas. Estas inovações passaram a ser elementos cada vez mais determinantes nos processos de desenvolvimento de indústrias e mesmo de setores econômicos inteiros. Este artigo analisa como a produção de conhecimento científico se tornou, cada vez mais, uma atividade superespecializada produzida por grupos de pessoas com formação específica densa compartilhando a mesma linguagem e trabalhando em problemas comuns.
Palavras-chave
Desenvolvimento, História Econômica, Ciência
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PDFReferências
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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/cepec.v1i1-6.6769
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