Cadernos CEPEC

PERSPECTIVA DO PROCESSO DE TRABALHO NOS MODELOS FORDISTA E TOYOTISTA

Mónica Liseth Cardozo RODRIGUEZ, Francivane Teles PAMPOLHA

Resumo

O conceito de produção e produtividade do trabalho ao longo dos anos criou uma demanda de necessidade de estruturar processos de produção cada vez mais competitivos e dotados de princípios de racionalidade, flexibilidade e de tecnologia, os quais impulsionaram a indústria ao comprometimento de adotar técnicas organizacionais de produção mais sistêmica nos moldes de larga escala produtiva inerentes aos novos modelos de produção como o Taylor-Fordismo e Toyotismo, ambos consolidados em bases de produção racional e de técnicas para produzir mais e de uma forma moldada a cada modelo produtivo coerente aos conceitos de gestão de produção funcional de linha de montagem e
de flexibilidade na forma enxuta de produzir com quase zero desperdício. Agora a produção em massa é o que determina os preços das mercadorias e não produto por produto. A questão é que altas escalas de produtividade faz que a forma valor produto jamais seja definido pelo trabalhador individual se não pela divisão de trabalho social; por tanto, já não é o trabalhador quem impõe o preço da sua mercadoria “Força de Trabalho”, é a estrutura produtiva quem define o seu custo. A produtividade de uma empresa exige mudanças diárias na configuração dos processos de trabalho e por tanto a saturação em um trabalhador de atividades que geram valor.


Palavras-chave

Produtividade do trabalho. Modelo Fordista. Modelo Toyotista. Versatilidade. Mais-valia relativa.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/cepec.v3i7-12.6874

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