O ESTRANHO E O ORIENTE: HORIZONTES DA HERMENÊUTICA DA COEXISTÊNCIA COTIDIANA DE MARTIN HEIDEGGER
Resumo
Já em Ser e Tempo (1927), Martin Heidegger enuncia como a tarefa do pensamento que corresponde a um modo de pensar que deve partir do diálogo imediato com outros, promovendo uma abertura cognitiva e hermenêutica que exercita uma nova forma de enxergar no pensamento. O objeto de interpretação neste trabalho é o poema O estranho, de Max Martins, no qual se busca enxergar como se dá essa relação com o outro onde o estranhamento pode ser característico de um encontro com a diferença e com a projeção da constituição ontológica do ente, onde o oriente, ou o orientalismo, pode ser abordado em uma dimensão figurativa, ou seja, na representação de um outro idealizado que surge do esvaziamento discursivo do caráter histórico do Dasein (ser-aí). A fundamentação será baseada em Ser e Tempo da e na leitura heideggeriana da Retórica de Aristóteles como hermenêutica do ser-aí no convívio cotidiano com os outros.
Palavras-chave
Max Martins; Oriente; Heidegger; Poesia; Hermenêutica.
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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/complexitas.v6i2.14760
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