Conexões

USINA HIDRELÉTRICA DE BALBINA (AM) - O DESCASO COM A CIÊNCIA E OS IMPACTOS NAS COMUNIDADES INDÍGENAS E NÃO INDÍGENAS AFETADAS POR SUA CONSTRUÇÃO

Alex Rodrigues Machado

Resumo

Este ensaio tem como ponto de partida abordar o tratamento que vem sendo dado aos povos indígenas desde a colonização em relação ao modo como estes povos se relacionam com a terra e como os não indígenas interferem nessa relação. Darei maior ênfase no período da ditadura empresarial militar brasileira (1964-1985), contexto em que houve uma expansão capitalista na região amazônica com a construção de grandes obras, especificamente da Usina Hidrelétrica de Balbina (AM). De caráter repressor, o regime militar produziu documentação que, ao ser consultada, revelou desprezo às críticas (embasadas cientificamente) pelos impactos causados antes, durante e depois da construção da referida usina. Diante disso, farei alguns contrapontos em documentação encontrada no Arquivo Nacional referente ao ano de 1988, com o que se revelou após o aparecimento dos primeiros efeitos da construção de Balbina, impactando, no tempo presente, a vida das comunidades indígenas - como os povos Waimiri-Atroari - e as comunidades ribeirinhas das regiões alagadas pelas águas do rio Uatumã. 


Palavras-chave

Balbina; Povos indígenas; Ditadura militar


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/conexões.v12i1.18474

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