Distopia e hibridismo em A Nova Ordem, de B. Kucinski
Resumo
Desenvolve-se uma leitura do romance A Nova Ordem, publicado em 2019, de B. Kucinski, a partir da perspectiva do hibridismo entre fato e ficção. Ao valer-se de elementos da realidade, sobretudo relacionados à sociedade e à política brasileira contemporânea, a ficção de Kucinski se configura por meio de um enredo distópico. Nele, é apresentado uma sociedade apocalíptica, em ruínas, permeada por constantes genocídios de grupos nomeados como utopistas, bem como se instauram, em todo o território nacional, práticas de manipulação comportamental dos indivíduos. Nossa leitura se detém, então, a perscrutar a representação da distopia presente na configuração dos generais que comandam e da massa que compõe a “nova ordem”, inviabilizando o direito de sonhar dos brasileiros.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v0i59.11741