As memórias de Jorge Amado: O menino grapiúna e Navegação de cabotagem
Resumo
Reflexão sobre a escrita de memórias na trajetória literária de Jorge Amado, com o intuito de tecer relações entre as duas obras memorialistas por ele produzidas: O menino grapiúna (1981) e Navegação de cabotagem (1992). Para tanto, utiliza-se como aparato teórico o conceito de memórias apresentado por Olmi (2006) e Halbwachs (2006), além da divisão, proposta por Bosi (1989), sobre o conjunto da obra amadiana. Como resultado, apesar da diferença temporal que as separa, as duas memórias de Jorge Amado podem ser compreendidas como complementares, já que a correnteza da memória não necessariamente se esgota em uma única obra ou experiência narrativa autopromocional.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v1i37.1351