Política e revolução no pensamento de Maurice Blanchot
Resumo
O artigo pretende retraçar e desenvolver as noções blanchotianas de “ponto de origem” e désoeuvrement (traduzida como desobra e também como inoperância) para tentar entender suas relações com a escrita em sua articulação política e revolucionária. Para tal, em um primeiro momento, o presente estudo retraça alguns pontos da leitura de Hegel via Alexandre Kojève feita por Blanchot principalmente em seu ensaio, de 1947, “A literatura e o direito à morte” e seu consequente diálogo com Jean-Paul Sartre. Em um segundo momento, o deslocamento feito por Blanchot no pensamento de Novalis, em seu ensaio “O Athenäeum”, onde desenvolve e radicaliza sua concepção de revolução pela linguagem.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v0i39.1576