MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944

Amor e suicídio em Flores Modernas e Matar!, de Chrysanthème

Maria do Carmo Balbino Galeno, Juliana Maia de Queiroz

Resumo

O presente artigo objetiva analisar as vozes de mulheres – amantes e subversivas – nos romances Flores Modernas (1921[2023a]) e Matar! (1927[2023b]), de Chrysanthème, pseudônimo da romancista e jornalista carioca Cecília Moncorvo Bandeira de Melo Rebelo de Vasconcelos (1869-1948). Para além de uma escrita conformada com as normas patriarcais vigentes, nestes dois romances a autora aponta o suicídio como um meio de libertação de suas personagens. Com vistas a fundamentar nossa análise, tecemos diálogos com os estudos de Émile Durkheim (2019), George Minois (2018) e Albert Camus (2024), que tratam diretamente do tema suicídio. Além desses, Sigmund Freud (2010;2011), cuja psicanálise se debruça sobre o mal-estar, a melancolia e o luto; Constância Lima Duarte (2009;2020), pesquisadora que resgata a memória de autoras brasileiras; Maria de Lourdes de Melo Pinto (2006) e Rosa Gens (2016), estudiosas de Chrysanthème; bem como pesquisas em fontes primárias da Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional (BNDB).


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v0i70.19886