A Defesa da Identidade Santarena em “Flor de Aguapé” de Walmir Pacheco
Resumo
Este artigo, produto da análise do texto verbal melodizado “Flor de Aguapé” faz parte do cancioneiro popular santareno como pretexto do autor Walmir Pacheco - visto aqui como narrador textual e destinador - para uma chamada à reflexão e preservação dos recursos naturais e da cultura nortista em oposição à cultura sulista. Numa perspectiva semiótica voltada à manifestação verbal, neste fazer interpretativo, exploramos as dimensões isotópicas no processo de significação, os aspectos euforizantes e disforizantes investidos nos sujeitos discursivos e figuras emblemáticas da Região do Rio Tapajós em sua confluência com o Amazonas, procurando mostrar as figuras isotópicas que convergem, em seu final, à isotopia principal da defesa da identidade em oposição à alteridade. A base das reflexões aqui postas consolida-se na semiótica de Algirdas-Julien Greimas e seus seguidores.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v1i45.2192