O TRIUNFO DA MORTE: UMA VISÃO POLIFÔNICA DA IRONIA
Resumo
O Triunfo da Morte, em constante diálogo com um(a) leitor(a), que ele imagina “cúmplice” no processo do relato, o Autor cria e desenvolve a sua história, extraindo-a originalmente de um cassete, a fonte onde repousa, muda, a matéria se fará falável, contável, “escritura”. Assim, de início, estabelece uma relação intrínseca entre a oralidade (o que se ouve no texto gravado) e a escritura (o que se reconstrói e grifa no texto escrito). A técnica de narrar-escrever em O Triunfo da Morte – fragmentária, descontínua, constantemente burlando a linearidade das estruturas narrativas tradicionais – radica numa larga medida do escritor inglês Laurence Sterne, mencionado nominalmente na obra, e cujo Tristram Shandy é tomado quase como modelo.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v2i16.3140