CONSTRUÇÕES FINAIS EM PORTUGUÊS: unidirecionalidade e iconicidade.
Resumo
Dentro de uma perspectiva sócio-cognitiva, procura-se examinar a unidirecionalidade sintática de construções finais em enunciados orais e escritos da língua portuguesa. O paradigma de análise orienta-se pelo funcionalismo americano, como de Matthiessem & Thompson (1998), Givón (1990) e Hopper & Traugott (1993). O objetivo é ver que subprincípios da iconicidade estão (mais) relacionados com a gramaticalização ou não de construções finais, tendo em vista diferentes gêneros de segmentos de discursos em textos orais e escritos. A pesquisa tem apontado que, independentemente da modalidade de expressão, construções finais prepositivas tendem a ocorrer mais que construções finais conjuntivas, e que o gênero bem como fatores cognitivos parecem ser os condicionadores mais envolvidos com o fenômeno da gramaticalização daquelas construções. Este estudo vem se juntar a outros já realizados, referentes a linha de pesquisa Documento, Descrição e Análise da Língua Portuguesa desenvolvida no gender Curso de mestrado em Letras da UFPA, que procuram justificar codificações sintáticas por meio de condicionamentos sócio-cognitivos determinados em interlocuções.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v2i20.3184