MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944

O TRADUTOR DE LECONTE DE LISLE ENTRE SOM E IMAGEM

Christophe GOLDER

Resumo

Leconte de Lisle não foi propriamente nem músico e nem pintor, mas sua poesia é de fato o casamento da arte dos sons  com a das imagens. De um lado, na obra desse mestre do parnasianismo, a métrica tem um papel capital. De outro lado, é uma poesia repleta de notações visuais, obviamente nos famosos poemas descritivos, mas também em poemas ideológicos. O discurso nunca se mantêm abstrato; toda a ideia é ilustrada, figurativizada por uma imagem, de maneira que o texto se dirige aos sentidos: à audição diretamente, à visão indiretamente. O tradutor (no nosso caso, para o português) deve, portanto, conciliar as exigências musicais- particularmente rítmicas- com as imaginas. As tensões que resultam dessas duas forças, muitas vezes,  pelo menos na perspectiva da tradução, conflitantes, são objetos de nossa comunicação.

PALAVRAS- CHAVE: Leconte de Lisle; Tradução poética; Métrica; Imagens.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v1i33.3606