MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944

A poética subversora de Max Martins

Amarílis Tupiassú

Resumo

Partindo de uma relação entre a carga visual das capas de H’era e O risco subscrito e a poesia de Max Martins, o presente ensaio explora a noção de poema como espaço de pluralização de sentidos na radicalização da síntese poética maxiana, ancorando-se no estudo de imagens que percorrem a obra de Max Martins, desde o primeiro livro, O estranho, de 1952, até 1992, como a da pedra, a da escavação e do oco. Aposta ainda na leitura de um propósito de ruptura com o sistema normativo da língua por meio do tratamento dado ao tempo, na escolha de recursos poéticos como o jogo de inversões interrogações e em sua articulação com as noções de memória e escrita. PALAVRAS-CHAVE: Max Martins. Criação Poética. Tempo. Memória.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v2i46.4161