O que fazem acreanos e amapaenses com palavras esdrúxulas?
Resumo
trata o presente artigo da variação das proparoxítonas, sob uma perspectiva Geossociolinguística, a partir de dados que integram o banco de dados do projeto Atlas Linguístico do Brasil. O trabalho é um recorte de uma pesquisa mais ampla ainda em andamento sobre o referido fenômeno nas capitais e não capitais da região Norte do Brasil. A amostra utilizada limita-se aos dados recolhidos em dois estados da região, a saber: Acre e Amapá, incluindo-se capitais e não capitais, e é composta por 24 falantes estratificados em sexo (masculino; feminino) e faixa etária (18-30; 50-65). Apenas nas capitais a amostra leva em consideração a escolaridade (ensino fundamental; ensino superior). Ao todo foram avaliados 460 dados. Apresentaremos os resultados referentes a cinco grupos de fatores, sendo dois internos e três externos. Os resultados mostram que a síncope é pouco produtiva nos falares estudados e que os fatores analisados exercem influência sobre seu uso.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v0i54.8062