Uma nova volta à "nova volta da espiral": movimentos do signo
Resumo
Em comemoração aos 50 anos do lançamento do livro “Arqueologia do Saber”, escrito pelo filósofo Michel Foucault, este artigo tem como objetivo fazer um retorno ao livro “As Palavras e as Coisas – uma arqueologia das ciências humanas” para esmiuçar, em aspectos pontuais, a importância dos movimentos do signo na composição do percurso de Foucault naquilo que ele toma como constituição do saber nestas duas arqueologias. Para tanto, lançamos mão, também, das reflexões de Gilles Deleuze na leitura que ele faz, num primeiro movimento, do que se pode entender como enunciado, já que para ele a “Arqueologia do Saber” é a teoria dos enunciados. Diante disso, propomos, nos movimentos do signo, discutir o enunciado, o signo e a linguagem como constitutivos de uma ordem que estabelece paradigmas do que se toma como ciência e como arte, sem, no entanto, desconsiderar que, seja num paradigma ou noutro, há o foco do poder.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/moara.v2i57.8747