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Do boi à soja: agrotóxicos e riscos à saúde na Amazônia mato-grossense

Marla Leci Weihs

Resumo

Em função da pavimentação da BR-163 (Cuiabá-Santarém) e da abertura do Porto de Miritituba, no estado do Pará, fazendas de gado do extremo norte de Mato Grosso vêm sendo transformadas em lavouras de grãos (sistemas tradicionais consorciados milho-soja). Essa transição gera questionamentos sobre os riscos de reproduzir, na Amazônia, um modelo de produção baseado no uso intensivo de agrotóxicos. Como a expansão das lavouras de soja pode afetar a saúde da presente e futura geração? Como agricultores familiares e fazendeiros percebem os riscos? A pesquisa envolveu 23% do universo de produtores rurais dos municípios de Alta Floresta, Carlinda e Paranaíta. No plano socioambiental, o modelo de desenvolvimento agrícola nessa fronteira agrícola tem gerado situações altamente paradoxais. Enquanto favorece uma elite agrícola urbana e desconectada da terra, que não se preocupa com os riscos à saúde, associados ao extensivo uso de agrotóxicos, cria perigos ao modo de vida rural, os quais geram preocupações aos agricultores familiares.


Palavras-chave

Amazônia. Fronteira Agrícola. Soja. Percepção de Risco. Agricultura Familiar.


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DOI: http://dx.doi.org/10.5801/ncn.v23i2.6736

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