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Estratégias pedagógicas de uso e apropriação dos espaços patrimonializados do centro histórico da cidade de Belém do Pará: perspectivas de decolonização do patrimônio (Edição 500)

Sabrina Forte e Silva Gonçalves

Resumo

A Educação Patrimonial exercida de forma crítica, pode se constituir como um processo de mediação capaz de atribuir aos bens culturais diversas interpretações que dão sentido à diferentes grupos sociais e, dessa maneira, favorecer o reconhecimento da diversidade sociocultural do patrimônio, fortalecer as políticas de preservação e contribuir para o exercício da cidadania. Esse artigo objetiva apresentar a experiência de um trabalho pedagógico, o qual articulou Educação Patrimonial e o Ensino de Geografia, visando a produção do conhecimento geográfico crítico, por meio de uma abordagem decolonial sobre o patrimônio cultural do Centro Histórico da cidade de Belém, no estado do Pará. A metodologia contou com um conjunto de ações desenvolvidas pelo Projeto “Do espaço real ao lugar ideal” realizado no âmbito da educação básica, com uma turma do 8º ano, em 2017, avançando para o ano de 2018, com a mesma turma, já no 9° ano, da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Ruth Rosita de Nazaré Gonzales, na cidade de Belém e o Projeto de Extensão Acadêmica “Roteiros Geoturísticos: conhecendo o Centro Histórico de Belém na Amazônia”, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa em Geografia do Turismo - GGEOTUR, da Universidade Federal do Pará. Os dois projetos convergentes, proporcionaram uma abordagem diferenciada e estratégias inovadoras, quanto ao uso e apropriação do patrimônio, de maneira crítica e significativa, revelando a potencialidade da Educação Patrimonial como caminho para decolonizar o patrimônio.

Palavras-chave: Educação Patrimonial. Ensino de Geografia. Patrimônio Decolonial. Cidadania.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v1i3.10428

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