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Teatro como política (Paper 374)

Marta Leitão, Iara Souza, Maria Manuel Baptista

Resumo

A nossa pretensão neste artigo é refletir sobre o modo como um processo colaborativo de criação teatral pode ser pensado como ação política, considerando-se as dimensões de empoderamento individual e coletivo presente nas ações teatrais. Nosso campo de sobrevoo é a questão do desemprego jovem. Para isso, usamos como território de imersão o laboratório teatral Oficina Sub_35, realizado com jovens desempregados na cidade do Porto/Portugal. No caminho, pensamos ter cartografado algumas táticas de resistência desenvolvidas pelos participantes. Nossos princípios epistemológicos estabelecem uma relação direta entre poder/resistência e os agenciamentos micropolíticos, considerando ainda uma ontologia proposta por Gilles Deleuze e Félix Guattari, que pensa o ser como multiplicidade. Ao escolhermos estas duas chaves metodológicas, pretendemos fazer emergir as relações de conexão que respondem à pergunta: o que e? E não mais o que é? Ao trabalharmos nesta perspectiva aditiva damos ênfase aos encontros, aos afetos e às afetações. Assim, o acontecimento que nos interessa é aquele produzido por uma conexão de forças.

Palavras-chave: Desemprego Jovem. Teatro Colaborativo. Resistência. Política. Cartografia.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v1i1.11093

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