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Agrarian dynamic and Co2 balance in Amazon (Paper 353)

Francisco de Assis Costa

Resumo

Na discussão sobre o estabelecimento do fornecimento de bens ambientais, o papel de vegetações secundárias como "capoeiras" tem recebido pouca atenção. Assim, o esforço alocado para a compreensão dos processos que as geram, particularmente aqueles de natureza econômica, são insignificantes. As "capoeiras" constituem um componente muito importante da paisagem rural da Amazônia e são essenciais para o balanço de CO2. No Censo Agropecuário de 1995, as "capoeiras" foram responsáveis por 4,5 milhões de hectares na Amazônia, o que representa 16,5% da terra em operação e cerca de 8% de toda a terra de propriedade naquele ano. Infelizmente, o último Censo de 2006 não avalia os dados de variáveis comparáveis. De modo que, com base nesses dados do Censo Agropecuário 1995, estudos anteriores indicaram que 24% das "capoeiras" referem-se às formas insustentáveis de agricultura como a agricultura itinerante e os restantes 76% correspondem a terras abandonadas degradadas por funções agrícolas. Este trabalho demonstra a impropriedade desta conclusão, indicando que cerca de metade dessas terras se relacionam com usos agrícolas mais intensivos e promissores do que os seus precedentes. Além disso, observou que ao longo dos anos esses usos constituem etapa significativa em um caminho iniciado por agricultura itinerante liderada por camponeses locais. Essa dinâmica não é trivial na produção de bens ambientais e deve ser acompanhada de perto pelos gestores públicos.

Palavras-chave: Amazônia. Balanço de CO2. Dinâmicas agrárias.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v24i1.11222

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