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A ex-colônia de hansenianos de Marituba: perspectivas histórica, sociológica e etnográfica (Paper 234)

José Bittencourt da Silva

Resumo

A hanseníase caracteriza-se por manifestações dermatológicas e neurológicas. O preconceito contra a doença se dá em função das deformidades físicas que acomete o doente em estágio avançado. As colônias de hansenianos ou leprosários constituíram-se em ações estatais para barrar o avanço da doença no Brasil. A ex-Colônia de Hansenianos de Marituba representou localmente a efetivação desse ideário nacional. Na prática esse espaço constituiu-se em verdadeiro enclave social, servindo em grande medida como deposito de pessoas. As reações dos internos ao status quo institucional foram variadas e se expressaram nas fugas, descumprimento de normas, levantes e tantas outras formas de resistência. Atualmente, o atendimento aos hansenianos nesse local é feito pelo Abrigo João Paulo II, a Unidade de Referência Especializada – URE – Marcello Candia, o Laboratório de Dermatoimunologia ligado à URE e o Hospital Divina Providência. O Tema hanseníase entrou para o rol das chamadas temáticas negligenciadas na área da saúde pública. O
combate à enfermidade não pode restringir-se à caça ao micro-organismo. Qualquer ação governamental que busque debelar o problema não pode prescindir de uma campanha informacional forte e duradoura.

Palavras-chave: Hanseníase. Preconceito. Política Pública. ex-Colônia de Hansenianos de Marituba.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v18i1.11381

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