Uma relação que se amplia: fotografia e ciência sobre e na Amazônia (Paper 196)
Resumo
A presença de imagens no contexto da produção científica remonta a tempos prístinos. Nestes termos, as pinturas rupestres em rochas e/ou as inscrições rupestres em pedras foram produzidas em conexão com o que Lévi-Strauss (1959) definiu como „ciência do concreto?. Com a escrita – a gravada na pedra, no papiro ou papel –, avançou-se muito quanto às técnicas e estilos acerca dos processos de produção de imagens. Ainda, ilustrou-se os primeiros livros com imagens desenhadas, ao estilo de manuscritos antigos, uma tradição que foi retomada por autores indígenas (Kumu, Kenhíri, 1980). E desde cedo, a produção acadêmica sobre a Amazônia traz imagens, como a dos naturalistas (Koch-Grünberg, [1909] 2005; Schoepf, 2000). Em meados do séc. XIX, com o advento da fotografia, consolidou-se esta tendência, o que em parte se deve ao exotismo atribuído à região, aos recursos naturais e aos habitantes.
Palavras-chave: Fotografia. Ciência. Amazônia.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v15i1.11479
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