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Para o (re)descobrimento do ser humano. Possibilidades das ciências sociais (Paper 201)

Josep Pont Vidal

Resumo

O artigo expõe a evolução dos paradigmas construtivistas e a emergência do paradigma da complexidade. Nas últimas décadas, nas democracias ocidentais e nos países da América Latina teve lugar uma importante expansão e universalização das políticas públicas e sociais. Apesar dos avanços, os resultados ainda estão abaixo das expectativas. Para piorar o cenário, os efeitos das mudanças climáticas são imprevisíveis. Para alguns cientistas sociais, a degradação do meio ambiente também significa a desintegração social. Alguns sinais disso são, por exemplo, a queda na qualidade de vida das pessoas, a aparição de enfermidades psicossomáticas e o aumento da violência doméstica. Para compreender a vida cotidiana a partir de uma nova perspectiva que ultrapasse as visões etnocêntricas e técnico-burocráticas, surge a necessidade de se desenvolver outros paradigmas, que possam contemplar a complexidade dos fatos e fenômenos sociais como realizações práticas e da ação contínua dos seres humanos. O paradigma da complexidade, ainda em aprofundamento e experimentação contínua, constitui um intento epistemológico nesta direção.

Palavras-chave: Ação Humana. Ciências sociais.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v15i1.11486

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