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Civilização do rio, civilização da estrada: transportes na ocupação da Amazônia no século XIX e XX (Paper 170)

Rosa Elisabeth Acevedo Marin

Resumo

Este artigo trata das inovações de transporte adotadas na Amazônia, a partir da segunda metade do século XIX, e expõe as influências que tiveram no aumento da produção agro-extrativa, na organização de circuitos de comercialização, abastecimento e no povoamento da região. O navio a vapor e a estrada de ferro interiorizaram uma economia mercantil que teve nesta modalidade de transporte um componente importante para o barateamento dos preços. Com a decadência da economia da borracha esse setor experimenta forte retração. A partir da década de 1950, uma nova infraestrutura econômica é organizada na região com base no transporte rodoviário. É a fase de construção das grandes estradas federais e estaduais (Belém-Brasília, Cuiabá-Santarém, Transamazônica, Pará-Maranhão, PA-170, Manaus-Boa Vista) pouco integradas aos modos de transporte que foram suplantados. Ambas revoluções do transporte repercutiram na expansão da fronteira.

Palavras-chave: Civilização. Rio. Estrada. Transportes na Amazônia.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v13i1.11553

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