A relação Estado e agricultura familiar na fronteira agrícola amazônica: o caso da região transamazônica (Paper 164)
Resumo
O texto em questão é um esforço de reflexão a respeito do desenvolvimento das relações Estado e agricultura familiar no bojo dos processos e das políticas ligadas ao projeto de colonização oficial dirigida na região da rodovia Transamazônica. A partir da reconstrução histórica nos diversos planos – o da ocupação humana, da produção agropecuária e da intervenção estatal – identifica-se cinco fases distintas, são elas: a fixação da agricultura familiar na frente de expansão; a crise do modelo oficial; o “boom” econômico; a “explosão” da atividade pecuária e o refluxo da expansão ou inversão da corrente migratória. As reflexões, ainda que preliminares, apontam para o processo de diferenciação social dos agricultores, decorrente da política de colonização na qual se reproduziram relações tradicionais de dominação. Em síntese, destaca-se a importância de se levar em conta, em qualquer intervenção de desenvolvimento, o processo no qual os agricultores e os outros agentes locais foram socializados, o que remete à compreensão da dinâmica histórica dessa região.
Palavras-chave: Estado. Agricultura familiar. Colonização. Transamazônica.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v11i1.11629
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