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Globalização e países emergentes: um enfoque marxiano na nova ordem do capital (Paper 132)

Rinaldo Ribeiro Moraes

Resumo

O texto examina os aspectos teóricos e práticos do processo de globalização nos países desenvolvidos como os Estados Unidos, emergentes como o Brasil e sub-emergentes como a Guatemala. O ponto de partida da análise é o entendimento de que o fenômeno da globalização, emergido do fim da Guerra Fria, da queda do socialismo autoritário e da revolução da tecnologia da informação conduziu o mundo a uma situação de poder sem igual na história da humanidade, em que os países ricos desempenham centralmente e com “mão-de-ferro” o papel de condutor unipolar do processo de acumulação de capital. Os destaques, nesse caso, pertencem à tríade desenvolvida representada pelos Estados Unidos, Alemanha e Japão, correspondendo, respectivamente, à América, Europa e Ásia. Do outro lado, os outros destaques da análise ficam por conta do conflito de acumulação desencadeado pela Nova Ordem Mundial, entendida esta como equivalente do fenômeno da globalização, cuja ideologia é o resgate da Lei de Say do livre-mercado. Nesse ponto, em particular, a análise recorre ao referencial marxiano e terceiro mundista para tentar explicar como as crises cambiais, de emprego e da ideologia do liberalismo se estabelecem nos países emergentes e sub-emergentes e de que forma se tornam implacáveis nas questões sociais e econômicas dos países latinos e do sudeste asiático.

Palavras-chave: Globalização. Países desenvolvidos. Países emergentes.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v9i1.11649

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