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Condições e limites de empreendimentos fabris de base extrativa na Amazônia: beneficiamento da castanha (Paper 152)

Rosa Elisabeth Acevedo Marin, Marília Ferreira Emmi

Resumo

O artigo levanta pontos de uma problemática da industrialização na região Amazônica, no caso específico de domínio de uma base extrativa (extrativismo vegetal). Verifica os empreendimentos fabris que se instalaram em núcleos urbanos da Amazônia, desde fins do século passado, e que tiveram por base a coleta de gêneros extrativos e a orientação para o mercado externo. Examina o beneficiamento da castanha do Pará vinculando-a a estrutura e desempenho da economia regional. Faz um levantamento das usinas e sua evolução através do tempo até a fase atual. Essas usinas compõem um conjunto de estabelecimentos com trajetórias pouco diversificadas, enquanto as tecnologias não são absorvidas e as práticas autoritárias generalizam-se no seu interior. Como no passado o beneficiamento de castanha não encontrou espaço na conceituação rigorosa de indústria, refazendo-se enquanto vinculada às estratégias latifundiárias e mercantis-exportadoras de grupos dominantes na economia da castanha.

Palavras-Chave: Extrativismo vegetal. Castanha do Pará. Beneficiamento da castanha. Exportadores de castanha. Grupos oligárquicos.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v9i1.11671

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