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O arcaico e o moderno na obra de Walter Benjamin (Paper 055)

Willi Bolle

Resumo

O texto de Benjamin publicado em 1982 com o título A Obra das Passagens coloca o leitor diante de sérias dificuldades para se orientar nesse projeto - vasto, labiríntico, difícil, fragmentário e inacabado -, no qual o autor trabalhou de 1927 até 1940, ano de sua morte.1 A dificuldade maior é a separação arbitrária, pelo editor, entre as duas partes constitutivas do Projeto das Passagens : de um lado, a que permaneceu essencialmente fragmentária (GS V/1,2); do outro lado, o Livro sobre Baudelaire (In: GS I/2), que a partir de 1938 se constituiu em "modelo em miniatura" da Obra das Passagens, com vários capítulos efetivamente redigidos.2 Outra dificuldade consiste na dispersão, por diferentes volumes, dos ensaios complementares da obra.3 Presa a uma idéia preconcebida, a edição dos Gesammelte Schriften - apesar de muito cuidadosa sob outros aspectos - não oferece uma visão integrada da composição e gênese histórica da obra principal de Benjamin.4 Para o leitor brasileiro há ainda algumas dificuldades a mais, devido a traduções parciais que nem sempre respeitam o original.

Palavras-chave: Arcaico. Moderno. Walter Benjamin.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v4i1.11959

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