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Danos antrópicos dos sítios arqueológicos dos Cariris Velhos da Paraíba (Paper 537)

Oriana Trindade de Almeida, Sérgio Rivero, Claudia Oliveira

Resumo

Conservação de sítios arqueológicos tem sido um enorme desafio no Brasil e no mundo. O presente trabalho teve como objetivo revistar 49 sítios arqueológicos registrados por Ruth Almeida, em 1972, e avaliar sua conservação, em termos de danos antrópicos. Dos sítios visitados, foram encontrados 45, sendo que dois parecem terem sido destruídos, enquanto dois simplesmente não puderam ser encontrados, por se localizarem em vasta área. Dos sítios visitados, 23% apresentaram vandalismo com pichação ou gravação de nomes, de letras, de números – datas – ou desenhos. Destes sítios, cinco apresentam pinturas (Pedra do Touro, Sítio Zé Velho, Sítio Castanho, Sítio Laranjeiras, Sítio Pedra do Altar) e cinco, gravuras na pedra (Lajedo do Eliseu, Sítio Poção, Sítio Pedra Comprida, Sítio Olho d’Água do Padre, Sítio Cachoeira). Pode-se observar que os sítios localizados na cidade de Queimadas, próxima a Campina Grande, foram os mais vandalizados, apresentando-se praticamente cobertos por tintas e por pichações. Muitos destes danos são permanentes, amplos e contínuos. Observa-se que, lentamente, os sítios vão sofrendo avarias e medidas urgentes são necessárias para a sua conservação.

Palavras-chave: Arqueologia. Conservação. Danos antrópicos. Brasil.

 


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v31i1.12865

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