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A mímesis no quotidiano: a relação mimética na feira

Marina de Castro, Alda da Costa, Célia Amorim

Resumo

Este artigo tem como objetivo construir a ideia de que a mímesis ocorre através da relação que o homem estabelece com o mundo em seu quotidiano. Nessa relação o homem conforma uma forma de estar-junto, e é nessa conformação que se produz o fenômeno da mímesis, fruto da produção e da promoção da interação. A mímesis é uma reverberação do cultural vivenciado coletivamente, ela está presente nas formas de vida associativa, por conseguinte está presente na feira. Nosso intuito, agora, é evidenciar onde ela está presente na feira. Conjecturamos que a mímesis é algo que existe no comportamento humano e que se desenvolve no processo interativo, ou seja, na interação do homem com o mundo. Desta maneira nos propomos a revisitar o conceito de mímesis, perpassando pelas teorias platônicas e aristotélicas, presentes já na Grécia Antiga, trazendo-as para o contexto da Contemporaneidade, com a contribuição de, entre outros teóricos, Arbogast Schmitt (2010), John Dewey (2008), e, principalmente, no contexto brasileiro, Luiz Costa Lima (2000, 2003, 2010).

Palavras-chave: Mímesis. Quotidiano. Feira.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v28i2.8147

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