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O arrasta povo do Pará: intersubjetividade e tipificações nas festas da aparelhagem Super Pop

Hans Cleyton Passos da Costa

Resumo

As festas de aparelhagens configuram-se como uma indústria de entretenimento musical, fazendo com que a periferia não seja associada apenas à violência e pobreza, mas também lugar de produção cultural. Movimentam, mensalmente, cerca de R$ 6,5 milhões, somente na região metropolitana de Belém e geram cerca de 5,7 mil empregos diretos. As aparelhagens nasceram nas periferias de Belém entre os anos de 1940 e 1950, com estruturas simples e de caráter familiar. Eram compostas de um projetor de som, também conhecido como “boca-de-ferro”, que era ligado a um ou dois toca-discos. Dentre as 868 aparelhagens registradas junto ao DPA/PA, selecionamos as festas sonorizadas pela aparelhagem Super Pop. O foco do presente trabalho está na análise das tipificações que são partilhadas durante uma festa realizada na casa de shows Areião do Outeiro sonorizada pela aparelhagem Super Pop Live. As materialidades intersubjetivas foram analisadas a partir da abordagem fenomenológica presente em Maffesoli e das orientações metodológicas de Schutz.


Palavras-chave: Aparelhagem. Super Pop. Tipificação. Intersubjetividade.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/papersnaea.v28i2.8153

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