Cabeçalho da página

UMA CARTOGRAFIA DA DECOLONIALIDADE NAS ARTES VISUAIS DA AMÉRICA LATINA PARA PENSAR UMA ARTE/EDUCAÇÃO DECOLONIAL

Eduardo Junio Santos Moura

Resumo

Resumo

Apresentamos algumas inquietações sobre as (im)possibilidades de pensar a decolonialidade nas Artes Visuais e na Arte/Educação da América Latina. Construímos uma cartografia como narrativa a partir de expressões artístico-visuais latino-americanas, que consideramos se pautarem por discursos decoloniais. A narrativa corrobora a perspectiva de pensar outras epistemes, desde o sul/sur, na produção de conhecimentos e pensamentos que renunciem, de forma explícita e contundente, às generalizações uni-versalistas hegemônicas eurocêntricas/estadunidenses que ocultam o plural, no intuito de criar formas que visibilizem e legitimem pensamentos outros. Assim, importa provocar um exercício de (re)pensamento crítico sobre as epistemes que estão na base da produção em Artes Visuais e sobre as ausências, as invisibilizações, os apagamentos e os silenciamentos das vozes que gritam desde a América Latina e que não ecoam na Arte/Educação.

Resumen

Presentamos algunas inquietudes sobre las (im)posibilidades de pensar la decolonialidad en las Artes Visuales y en el Arte/Educación en América Latina. Construimos una cartografía como narrativa a partir de expresiones artístico-visuales latinoamericanas, que consideramos guiarse por discursos decoloniales. La narrativa apoya la perspectiva de pensar otras epistemes, desde el sur/sul, en la producción de saberes y pensamientos que renuncian explícita y contundentemente a las generalizaciones universalistas hegemónicas eurocéntricas/estadunidenses que esconden el plural, en orden para crear formas que visibilicen y legitimen pensamientos otros. Así, es importante provocar un ejercicio de (re)pensamiento crítico acerca de las epistemes que están en la base de la producción en Artes Visuales y acerca de las ausencias, la invisibilidad, los borrados y los silenciamientos de las voces que gritan desde América Latina y que no hacen eco en el Arte/Educación.

Abstract

We present some concerns about the (im)possibilities of thinking about decoloniality in Visual Arts and in Art/Education in Latin America. We built a cartography as a narrative from Latin American artistic-visual expressions which we consider to be guided by decolonial discourses. The narrative supports the perspective of thinking about other epistemes, from the south/sur, in the production of knowledge and thoughts that explicitly and forcefully renounce the hegemonic Eurocentric/United States universalist generalizations that hide the plural in order to create forms that make visible and legitimize other thoughts. Thus, it is important to provoke an exercise of critical (re)thinking about the epistemes that are at the base of production in Visual Arts and about the absences, invisibility, erasures and silencing of the voices that scream from Latin America and that do not echo in Art/ Education.


Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.18542/arteriais.v8i14.14752