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APRESENTAÇÃO >>> CONTEXTOS E PRÁTICAS DO AUDIOVISUAL EXPERIMENTAL | PARTE II

Danilo Baraúna, Cássia Hosni, Hosana Celeste Oliveira, Orlando Maneschy, Anderson Paiva

Resumo

No primeiro número deste dossiê, intitulado "Contextos e práticas do audiovisual experimental”, refletimos sobre as nomenclaturas que atravessam a prática e a crítica (e seus diálogos) do audiovisual, do vídeo e do cinema, bem como seus respectivos desdobramentos ao longo do tempo. É certo que, ao falarmos, atualmente, do experimental ou do expandido, amarra-se a estes conceitos uma trajetória teórica construída ao longo de décadas em campos de conhecimento como a história da arte e os estudos fílmicos. Sobre as mudanças nessas disciplinas, Gene Youngblood, em uma conversa online realizada em 2020, ressalta que o seu seminal livro Expanded Cinema (1970) costumava ser sobre o futuro, mas que, agora, é sobre o passado e que sua leitura, nessa obra, faz parte da história das mídias. Em um passado não muito distante, o uso de imagens repetitivas, em um fundo de chroma-key com uma trilha sonora voltada à cultura pop, poderia ser um vídeo como Global Groove (1973), do artista Nam June Paik. Hoje, por conta da facilidade de edição de vídeo no celular e os diversos filtros disponibilizados nas redes sociais, esse conteúdo pode ser apenas uma chamada para um canal de informação de um influenciador ou de qualquer pessoa.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/arteriais.v10i17.17453

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