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ESPAÇO ERVA VIDA E A EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES PESCADORAS DE MARUDÁ, MARAPANIM - PA

Maurícia Melo Monteiro, Antônio Jorge Ataíde Souza, Nayana Véras Jardim de Oliveira, Wagner Luiz Ramos Barbosa

Resumo

Este artigo discute a prática da fitoterapia popular entre pescadoras no município de Marudá-Marapanim, nordeste do Estado do Pará - Brasil; e alude a uma parte da história deste grupo de "erveiras", denominado Erva Vida, nascido numa comunidade piscatória, originalmente devido ao declínio desta atividade. A prática tornou-se uma alternativa de ocupação para complementação de renda, uma vez que os remédios artesanais à base de ervas passaram a ser comercializados na casa Erva Vida (Espaço). Com base nos conceitos de Etnofarmácia e nas projeções da Organização Mundial da Saúde (que) os autores discutem como a prática das "erveiras" contribuiu para o desenvolvimento local. Este trabalho considera ainda a relação entre os recursos naturais regionais e os saberes locais, na realidade amazônica, e como ambos interagem sob a ação dessas mulheres, provocando o fortalecimento do seu Grupo, a partir de variáveis como liberdade, visibilidade, segurança, autoestima e capital social.

 

PALAVRAS-CHAVE: Etnofarmácia, Fitoterápicos, Desenvolvimento local.


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DOI: http://dx.doi.org/10.18542/reumam.v5i1.12326

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ISSN online 2595-9239